Pode a experiência estética deixar de ser, exclusivamente, a manifestação de um saber para se assumir como um universo pleno de movimentos nos quais os sujeitos que agem ao mesmo tempo se transformam?
Front de resistência em diversos momentos da cultura carioca, a EAV do Parque Lage trouxe à pauta o obscurantismo inaugural quando da abertura da mostra Queer em suas dependências.
Roberto Cabot nos leva a passear num tempo pretérito em que ele e o amigo Nicolas Bourriaud colocam na berlinda a noção de determinismo histórico para pensar uma nova estética de resistência para o século XXI.
A chef Rebecca Lockwood traz novas receitas que servem como pano de fundo para questões que alinham o paladar através da oposição (política) entre Esquerda e Direita.
Em outro tempo de resistência cultural, as poesias The Floating Bear, editadas por Diane di Prima e LeRoi Jones, refletem a estética daqueles tempos sombrios na década de 60 e que Thais Medeiros traduz com destreza para nós.
A crítica Alexandra Aguirre acompanhou e analisou a residência de João Dantas na bab bienal em 2016, uma residência solo onde o artista alagoano avançou em sua pesquisa sobre o acaso.
A interação entre Brígida Baltar e Armando Mattos gerou a série Coleta de Maresia, em Búzios.
A última edição da bab bienal, realizada entre 2021 e 2022, trouxe para Búzios 12 artistas para o convívio em residência. Sylvia Werneck, Fernando Gerheim e Andre Sheik analisam essa experiência vivida em textos críticos.