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#03 Marta Jourdan

O bate papo #03 do babCAST é com Marta Jourdan que nos reporta as suas inspirações que vão do teatro aos livros de física aonde se divaga sobre o devir da matéria, aos gatilhos poéticos dos enunciados matemáticos e a Patafisica , a ciência das soluções imaginárias. Marta avança pela maldição do capitalismo e pelas considerações daquilo que considera como ‘frestas’ por onde passamos para caçar possibilidades para fazer um novo mundo,.. o feminismo e a Tenda Teta da deusa Nuit. Uma conversa,.. boa viagem Leia mais…

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O bate papo #03 do babCAST é com Marta Jourdan que nos reporta as suas inspirações que vão do teatro aos livros de física aonde se divaga sobre o devir da matéria, aos gatilhos poéticos dos enunciados matemáticos e a Patafisica , a ciência das soluções imaginárias. Marta avança pela maldição do capitalismo e pelas considerações daquilo que considera como ‘frestas’ por onde passamos para caçar possibilidades para fazer um novo mundo,.. o feminismo e a Tenda Teta da deusa Nuit. Uma conversa,.. boa viagem.

“A estadia na residência bab bienal foi onde germinei a exposição A argila e o sonho do cimento em paisagens perturbadas. Inaugurada em março de 2023 na galeria Mercedes Viegas, no Rio. O resultado da Residência se deu pela imersão e a liberdade de tempo necessários para conectar muitos pensamentos. Foi imensamente produtivo! Obrigada Armando pela oportunidade ! Vida longa a bab!!!’

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#02 Anna Bella Geiger

Entrevista concedida por Anna Bella Geiger para nosso babCAST revela um pouco mais sobre as circunstâncias que levaram a artista, no início dos anos 1970, a criar a sua série 'Lunar', agora editada, com exclusividade, pela babEL Galerie, em formato fine art. Do acesso às fotos originais da NASA a todo o processo de execução dos trabalhos, Anna nos fala sobre as relações conceituais que atravessam seu processo de criação com a fotografia. Leia mais…

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Entrevista concedida por Anna Bella Geiger para nosso babCAST revela um pouco mais sobre as circunstâncias que levaram a artista, no início dos anos 1970, a criar a sua série ‘Lunar’, agora editada, com exclusividade, pela babEL Galerie, em formato fine art. Do acesso às fotos originais da NASA a todo o processo de execução dos trabalhos, Anna nos fala sobre as relações conceituais que atravessam seu processo de criação com a fotografia.

Desde a década de 1970, a representação cartográfica é recorrente na obra de Anna Bella Geiger, através de conceitos como local, global, territorial, fronteiriço, entre outros. A motivação para a artista se apropriar desses conceitos foi, em parte, a chegada do homem à lua, em 1969.

Títulos como centro x periferia, certo x errado, local x global adquiriram outro sentido ao serem ‘remetidos’ para a superfície lunar, assinalando conceitos opostos, diversos e de caráter político; significando, inclusive, o desejo de liberdade de expressão.

Esses pares de dualidades incluíam também termos utilizados nas próprias nomenclaturas que constam da cartografia lunar, como ‘Mare Tranquillitatis x Oceanus Procellarum’.

Esta série de gravuras  denominadas, inicialmente, de ‘Polaridades’, pelo seu sentido conceitual  tornou-se conhecida como ‘Fase Lunar’ (1970-74).

Anna obteve fotos originais da NASA, em 1970, e começou a transformá-las através de processos da fotogravura em metal, utilizando ácido nítrico, de alto efeito corrosivo, técnica pouco conhecida à época. O uso da dualidade nos próprios títulos, alguns inseridos na própria imagem, somado à dificuldade de inserir a impressão serigráfica em cor sob a fotogravura – tudo isso resultou, após dois anos de erros e acertos, num dos trabalhos mais complexos de sua trajetória.

Veja a série Lunar galerie

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#01 Alexandra Aguirre

Entrevista com Alexandra Aguirre nos trás uma síntese e esclarecimentos sobre seu texto “Não matarás diferença! ‘Historias de leitura’ e a experiencia do expectador de obras, de Arthur Danto, vistos pela desconstrução” publicado na revista Concinnitas | v.21 | n.38 | Rio de Janeiro, maio de 2020 e que serviu de base para discussão e pesquisa dentro do Programa de Residência da bab bienal em sua reativação na pós pandemia de COVID. Leia mais…

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Primeiro produto realizado para podcast da babEL artmag, a entrevista com Alexandra Aguirre nos trás uma síntese e esclarecimentos sobre seu texto “Não matarás diferença! ‘Historias de leitura’ e a experiencia do expectador de obras, de Arthur Danto, vistos pela desconstrução” publicado na revista Concinnitas | v.21 | n.38 | Rio de Janeiro, maio de 2020 e que serviu de base para discussão e pesquisa dentro do Programa de Residência da bab bienal em sua reativação na pós pandemia de COVID.

ALEXANDRA AGUIRRE

Doutora em Ciências Sociais, possui mestrado em Comunicação e Cultura, especialização em História da Arte e Arquitetura e graduação em Comunicação Social. Com interesse nos temas da Comunicação, da Sociologia e das artes, produziu pesquisa em “Análise desconstrucionista em estudos de recepção e produção de sentido em artes visuais: Arthur Danto como centro de irradiação teórica”, em que utilizou a desconstrução derridiana para pensar o sentido de obras de arte. Integra o conselho editorial babEL artmag.

Bibliografia

CULLER, Jonathan. Sobre a desconstrução. Teoria e crítica do pós-estruturalismo. Rio de

Janeiro: Record, Rosa dos Tempos, 1997

BARTHES, Roland. Mitologias. 9a Ed. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, 1993

ISER, Wolfgang. O Ato de leitura. São Paulo: Ed. 34, 1996

DERRIDA, Jacques. Posições. Belo Horizonte: Autêntica, 2001; Gramatologia. 2a Ed. São

Paulo: Ed. Perspectiva, 999

DANTO, Arthur, C A Transfiguração do Lugar-Comum: Uma filosofia da arte. São

Paulo: Cosac Naify, 2010

DABUL, Ligia. Conversas em exposição: sentidos da arte no contato com ela. Arte &

Ensaios in Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, Rio de Janeiro, EBA,

UFRJ. Ano XV, n. 16, julho de 2008, p. 55 Disponível em http://www.massmoca.org/lewitt/walldrawing.php?id=88